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16.09.20

Limite de Ozônio em Sistemas de Recirculação

Estudo recente avança no desenvolvimento de protocolos de ozônio em água salobra e Salgada.

O ozônio é um oxidante bastante eficiente e tem sido utilizado em sistemas de tratamento de água e também na aquicultura. O seu uso resulta na melhora da qualidade de água e também na desinfecção contra patógenos.

A utilização em sistemas de água salobra e salgada apresentam um desafio devido a formação de subprodutos denominados Oxidantes Residuais Totais (TRO em inglês) e a dificuldade de medir a concentração de ozônio e de TRO na água. Dentre os TRO’s do ozônio com a água salgada, está o Bromato, que é bastante tóxico aos organismos aquáticos.

No estudo desenvolvido pela equipe da Nofima, NO, foram testados diferentes níveis de oxidação (ORP) de 250, 280, 350, 425 e 500 mV a partir de ozônio com salmões de 100g. A partir de análises de tecidos, brânquias e de mortalidade, foi identificado que níveis de até 350 mV foram seguros para a manutenção dos animais.

Quantificação de alterações histopatológicas nas brânquias do salmão do Atlântico expostas aos diferentes níveis de oxidação por ozônio

Doses acima 425 mV e superior demonstraram taxas de mortalidade e de danos as brânquias significativamente maiores aos demais tratamentos.

Vale ressaltar que o efeito e a toxicidade do ozônio, assim como de outros compostos é espécie e as condições específicas, mas os dados apresentados nesse artigo servem como parâmetro para desenvolvimento protocolos de segurança e novos estudos com outras espécies.

O artigo completo pode ser acessado aqui.

Link para outro post sobre ozônio em sistemas aquáticos 

 

Categoria: Textos Técnicos

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